15.9.09

                                      

A política, tal como grande parte das realidades sociais, vive hoje de modas. De tendências. E a tendência mais visível (e mais preocupante) é associar esse epifenómeno que é o Bloco de Esquerda ao "ser jovem", à rebeldia saudável, à irreverência. Criou-se um mundo bipolar (muito por culpa da pressão mediática) em que os bloqueistas são os "bons" - e os outros, com destaque para o PSD e CDS,  são "maus". Há que desmistificar esta ideia completamente desfasada da realidade.

 

O BE não representa o futuro: o modelo político que defende já está (bem) arrumado nos livros de História, como uma página trágica que dizimou milhares de vidas e causou um sofrimento incalculável nas populações dos países em que foi implantado. Ora, ser jovem não é querer modelos já ultrapassados e negados pela evidência histórica. Ser jovem é querer inovar, conservar o que de positivo temos e melhorar os aspectos mais negativos da organização da nossa sociedade. Sempre respeitando as liberdades e os direitos fundamentais dos cidadãos, reconhecendo que cada ser humano é portador de uma individualidade própria que merece ser prezada (constatações que temos por evidentes mas que o BE não consegue entender). 

 

o BE limita-se a criticar, protestar, insultar, num tom brejeiro e que não dignifica nada a democracia. E construir? E alternativas para o futuro? Zero. Nada. Ora, ser jovem é construir hoje os alicerces para um amanhã mais promisor e risonho. Ser jovem é ter a coragem de propor, sugerir, é não ter dogmas sobre os "bons" e os "maus", os "progressistas" e os "retrógrados". É fomentar o debate de ideias, sem falsos moralismos e a humildade de saber que não somos detentores absolutos da verdade (mas estamos em constante busca dela). 

 

O BE encara a modernização, a inovação, a novidade como manifestações do "capitalismo", d o"neo-liberalismo selvagem", do "grande capital". O BE vê no teu telemóvel ou da tua empresa, qualquer dia até no teu microondas, no teu computador (porventura, segundo a filosofia bloquista, estar aqui a escrever este texto é um privilégio burguês imoral), sérias ameaças à sociedade socialista, à sociedade peseudo-igualitária que tanto anunciam. O BE quer um Estado hipertrófico, que controle tudo e todos. Onde fica a liberdade para o BE? No consumo das drogas? Isto não é ser jovem - é ser intolerante e insensível às realidades sociais...

 

Ser jovem é prezar a liberdade com responsabilidade. Ser jovem é o contrário de ser do Bloco de Esquerda. Ainda tens dúvidas que juventude e Bloco não combinam?

  

LinkUma ideia de João Lemos Esteves, às 04:31  Mais opiniões (1) Opinar

11.9.09

 

                                                 

Mal sabia o realizador Jim Gillespie (que, entre outros, já tinha dirigido o  filme "Scream") que o seu filme " Sei o que fizeste no Verão Passado" - um filme que acho medíocre, devo dizer, com a interpretação de Jennifer Love Hewitt (o melhor do filme) -  entraria para o dicionário das expressões mais utilizadas pelos políticos nesta pré-campanha eleitoral. Primeiro, foi Sócrates, que deu o mote para dizer que sabia o que Portas fez no seu Governo; depois, Louçã no debate contra Sócrates. Definitivamente, a esquerda gosta daquele filme! 

 

Quem, na esquerda, não deve ter visto o filme é António Costa. Entrou com a aura de homem que irei cortar com a "irresponsabilidade" e "despesismo" dos executivos sociais-democratas. Homem cheio de ideias que iria revolucionar a cidade de Lisboa. Depois, veio o momento clímax: Sá Fernandes, o justiceiro da Cidade de Lisboa, o ranger de Lisboa, juntou-se a Costa para delírio da esquerda progressista. Só que o justiceiro transformou-se na personagem de estimação de Costa e aí...foi o anti-clímax para a esquerda progressista que tinha a solução para todos os problemas da cidade. Quanto à obra de Costa, certamente muito haverá por dizer - só que eu, como a grande maioria dos lisboetas, não sabemos o quê. 

 

Dr. Costa, vou aderir à moda iniciada pelo seu líder predilecto, por quem tem uma enorme admiração, mas que quer ver "morto" politicamente o mais depressa possível para chegar à liderança do PS, e digo-lhe: NÃO SEI O QUE FIZESTE NO TEU MANDATO...  

 

E este mandato, tal como o "sei o que fizeste no verão passado", foi de verdadeiro terror para Lisboa! O que vale é que o filme de Costa está a chegar ao fim...

 

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LinkUma ideia de João Lemos Esteves, às 18:25  Mais opiniões (1) Opinar

9.9.09

                                

Leitor atento do blog da secção B perguntou-me a razão de ser da inclusão de um texto publicado no blog psicolaranja aqui neste espaço. Como julgo que se trata de uma questão que deve ser esclarecida publicamente (pois trata-se de uma questão de opção editorial), vou explicar a razão subjacente à nossa decisão. 

 

 De facto, publiquei um texto, escrito iniciamente para o psicolaranja, sobre a vitoria de Ferreira Leite, que abordava o desempenho francamente positivo da líder social-democrata. Ora, a Secção B, ciente do estado calamitoso do país e a política de emntira socrática, está empenhada em virar uma página na história do país. É um imperativo nacional. Quando a pessoa que personifica a mudança, o corte com a irresponsabilidade socialista, tem uma actuação que merece respeito e confiança, não podemos deixar de assinalar tal facto. E - note-se - não se trata de elogiar por ser do PSD, não se trata de elogio barato(que repudiamos). Trata-se de um elogio justo. Facilmente, se compreende que não posso escrever dois textos diferentes sobre o mesmo tema. Na B, não há "duas faces", " vira-casacas" ideológicos que mudam a sua perspectiva em fragmentos de segundo. Claro que poderia optar por não o publicar - mas a importância do tema e a sua simbologia dão-lhe dignidade bastante para constar do blog da secção B. Saliente-se que a publicação nos dois blogs assumiu natureza excepcional - e só será repetida se razões de relevância ou ponderação de prós e contras assim o ditarem. São opções e - como todas - são susceptíveis de crítica. Mas creio que a melhor mais ajustada.

 

Dito isto, repito que este esclarecimento deve ser feito a todos os seguidores deste blog. Porque esta é a forma de estar na política dos militantes da secção B - valorizando a transparência, a honestidade, a seriedade e o enorme respeito que nutrimos uns pelos outros. Este blog limita-se, pois, a reflectir o espírito da secção B da JSD/Lisboa - caro amigo, considera este esclarecimento como prova do enorme respeito que temos por ti e da honestidade que queremos cultivar...   

LinkUma ideia de João Lemos Esteves, às 23:24  Mais opiniões (1) Opinar

7.9.09

                                    

 

Antes do debate de hoje, as previsões de vários comentadores anteviam um noite trágica para Ferrira Leite, cujo estilo monótono, com tendência para a gaffe seria cilindrado pela oratória de telegenia de Louçã. A realidade, porém, viria a desmentir cabalmente tais prognósticos.

 

De facto, não só não foi uma noite trágica para Ferrreira Leite, como a líder do PSD venceu o debate, sem margem para dúvidas. Curiosamente, a sua principal (e mais determinante) arma foi o seu estilo : a serenidade, a falta de talento oratório e a sua apelativa genuinidade é que trocaram as voltas a Louçã. Será que foi imprevidência do líder do BE, que sabendo o perfil político de Ferreira Leite, não ajustou convenientemente o seu estilo? Creio que não foi apenas isso. Julgo que a razão principal é outra (e mais profunda): Louçã só brilha em discussões crispadas, violentas, mais de críticas pessoais do que de debate de ideias. Louçã tem um talento inato para insultar, para travar "guerras verbais", para entrar em guerra de acusações - fora disso, é politicamente inábil, porque o modelo de país que defende é uma ilusão. E ele sabe disso, como reputado Professor de Economia que é.

 

Neste sentido, quando o seu opositor é Ferreira Leite, que não se importa de afirmar que concorda com Louçã em determinados aspectos, com a mior sinceridade do mundo, o líder do BE fica perdido, sem saber como reagir, sabendo que tem que discordar (mas não sabe como). Louça ficou visivelmente atordoado e jamais julgara que o debate com a líder do PSD fosse tão pacífico. Enfim, é a diferença entre quem está na política pelo espectáculo e quem está na política para resolver os problemas concretos dos portugueses...

 

Momento da noite:Ferreira Leite, pintada como a líder  obcecada pelos números, retrógrada, sem sensibilidade social, ensina a Louçã, o grande progressita, o mago da Esquerda social,  que a oferta de serviços de saúde não pode estar dependente de uma valiação numérica ou orçamental, sendo uma questão de justiça social. E esta, hein?

 

Em suma, este debate foi muito positivo para Ferreira Leite, terminando uma semana em que  - acredito-   ganhou avanço em relação a Sócrates (que teve semana horribilis). Mais: o debate do hoje coloca ainda mais pressão a Sócrates no debate com Louça, na medida em que a estrateégia poderá ter que mudar. Aparentemente, o líder do PS tinha na mente um debate duro, agressivo, sem tréguas com Louçã (que já foi classificado como o debate mais complicado pelas hostes socialistas). Agora não: Sòcrates vai ter que refrear o seu nervosismo e a sua arrogância e ser mais sereno no confronto com o líder do BE. Caso contrário, as pessoas vão comparar e quem sai a ganhar é ferreira Leite. Porque conseguiu, perante uma picareta-falante como Louçã, debater ideias e manter postura de Estado, mostrando a sua grandeza de carácter.

 

(publicado também no psicolaranja)

LinkUma ideia de João Lemos Esteves, às 20:39  Mais opiniões (1) Opinar

                         

 

Há uma tendência na políticaportuguesa para dar grande relevãncia a factos insignificantes, a notícias infundadas ou às tão famigeradas sondagens. Desta vez, foi a sondagem que aponta a vitória de António Costa nas próximas autárquicas, elaborada pela Marktest para a TSF/DN que suscitou demasiada atenção dos media sem haver razão para tal.

 

De facto, muitos disseram que a candidatura de Antóno Costa ganhou uma dinâmica positiva difícil de parar ou inverter a partir de agora. Outros chegaram a afirmar até que a candidatura socialista (sim, porque, não obstante, o símbolo estar escondido nos cartazes de campanha, o punho esquerdo está lá) tem a vitória praticamente garantida, faltando apenas saber a distância em relação a Santana Lopes.

 

Para mim, a análise às sondagem é muito simples e resume-se a dois pontos:

1. - as sondagens valem muito pouco (ou nada) e esta (com critérios técnicos muito discutíveis, para não dizer reprováveis) não foge à regra (o comunicado da coligação Lisboa com Sentido sobre a soondagem pareceu-me excessivo e desnecessário - não há 1% dos lisboetas preocupados com isso);

 

2. -  A previsão da vitória de Costa é um presente para Pedro Santana Lopes. Que boa notícia para a candidatura Lisboa com Sentido! Surpreendido?

 

Ora, atente no perfil de Pedro Santana Lopes: ele não é um bom desafiador, ele é bom a desafiar (um autêntico challenger). O instinto político de Santana e a sua força política residem na sua capacidade de explorar as dificuldades que lhe são colocadas pelos seus adversários ao longo da campanha. A sondagem desfavorável permite-lhe analisar a sua estratégia (eo resultado previsto na sondagem, sendo lisonjeiro,  pode ser o mote para entrar numa nova fase, com uma agenda com maior exposição e maior impacto mediático) e mobilizar o seu eleitorado  base (idosos, feminino e bairros sociais) perante o ceário de derrota.

 

Por último, é evidente que a candidatura socialista (com o irritante Sá Fernandes e a oscilante Helena Roseta) está nervosa. Muito nervosa. Háque aproveitar esse nervosismo, as suas fragilidades e contradições. O projecto de António Costa é para uma cidade pequena, sem ambição - o contrário daquilo que Lisboa precisa. Haja confiança, serenidade, bom senso para que Lisboa possa encerrar um capítulo negro da sua história assinado por António Costa.

LinkUma ideia de João Lemos Esteves, às 20:14  Mais opiniões (2) Opinar

4.9.09

 

                                                    

Aparentemente, nada. Uma, é a apresentadora de telejornais mais badalada da história do jornalismo português mais recente. A outra é a nova estrela da SIC, que apresenta um programa com um nome sugestivo, TGV e tem uma empregada para todo o serviço. Uma, pertence a uma velha escola de jornalistas portugueses, formados na RTP. A outra, é uma jovem que iniciou a sua carreira na Disney.

 

Mas a vida não pára e o destino traz surpresas que poucos esperavam: e se Sócrates durante a sua governação foi autoritário, criando divisões e conflitos na sociedade portuguesa, conseguiu - verdade seja dita - unir a vida daquelas duas figuras televisivas.

 

De facto, há algo que une Manuela Moura Guedes e Carolina Patrocínio - ambas foram silenciadas por José Sócrates! 

 

Quanto a Moura Guedes, trata-se do episódio mais lamentável desde que a democracia se estabilizou no nosso país (mais até do que a ingerência de um governo anterior que levou à demissão de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI),  uma autêntica vergonha. Ainda para mais, sendo uma ordem ditada por um grupo espanhol, a partir de Espanha, como noticia o semanário SOL. O caso é conhecido, os dados são eloquentes - cada um tire a ilação que julgue mais adequada. 

 

Já no que concerne a Carolina Patrocínio, a mandatária da juventude do PS, recebeu ordens da máquina partidária socialista para ficar calada, depois dos disparates, dos comentários mais que infelizes, risíveis  que proferiu. Pérolas como " não como cerejas sem que sejam descascadas pela minha empregada" ou "chegamos ao fim da recessão técnica" irritaram Sócrates, que sabe que só com muita e cuidadosa propaganda se pode mnter no poder. Duarte Cordeiro, presidente da JS (nunca ouviram falar dele? não se preocupem, ele é um presidente fantasma) que andava tão alegre atrás de Carolina, de repente, desapareceu. Coitadinha da pobre Carolina - pediram para que aparecesse, de vez em quando, nos encontros do PS para dar impacto mediático e chamar as revistas cor de rosa- e agora castigam-na por não saber nada de economia! O sr. Sócrates também não é engenheiro e chegou a Primeiro - Ministro, Carolina...não desistas! 

 

Até porque, se Manuel Pinho, que quando era Ministro da Economia era uma nulidade política autêntica, faz os corninhos e é abençoado com uma rua em Paços de Ferreira, qualquer dia Carolina Patrocínio terá uma estátua algures por aí!      

LinkUma ideia de João Lemos Esteves, às 06:06  Mais opiniões (2) Opinar

3.9.09

 

                                         

A sabedoria da filosofia graga deixou-nos um legado que não podemso esquecer: a lição de que se os bons se abstiverem de participar na vida política, seremos dominados, liderados pelos maus, pelos mais medíocres da "pólis", da cidade, da colectividade. 

 

A verdade é que Portugal se confronta com uma das páginas mais trágicas da sua história do pós - 25 de Abril. É certo que, em termos económicos, o nosso país sempre se defrontou com dificuldades estruturais, decorrentes da sua tardia modernização e especialização económica. É certo que o problema das finanças públicas não é de hoje, agravado - há que dizê-lo -pela loucura voluntarista e irresponsabilidade dos socialistas, liderados pelo homem do Pântano (Guterres). Todavia, a crise que vivemos não é só uma crise económica ou essencialmente uma crise financeira, decorrente da crise internacional. Essa é a visão deturpada da realidade que tanto apraz a Sócrates, que a utiliza como manobra de diversão para esconder as suas fragilidades e a sua enormíssima incompetência. O pior é que enfrentamos uma crise de valores, uma crise que põe em causa o próprio fundamento democrático das instituições políticás. Este é para mim a pior herança que Sócrates vai deixar quando " morrer" politicamente em Setembro - a de que, através de uma política de subsídios, de utilização do património do Estado para condicionar os empresários, da cunha a camaradas de partido para ocupar determinados cargos, de utilização de grupos económicos para tomar de assalto grupos de comunicação social hostis ao governo, se pode atrofiar a sociedade civil. Sócrates durante quatro anos não teve um projecto para o nosso futuro colectivo - teve um projecto de poder pessoal que partilhava com o núcleo duro do PS. 

 

Sei que este balanço é muito negativo e muito pesaroso. Mas é a realidade: não nos iludemos, este é  rigorosamente o state of the art. Não nos podemos conformar com o estado a que o país chegou. Precisamos mais. Queremos muito mais. E, se há grupo social que nunca se deixou vergar perante a máquina de poder socialista, foram os jovens. São os jovens que com a sua irreverência, dinâmica e inconformismo podem transformar, renovar, criar algo de novo. Como? estimulando o pensamento e discussão política, cultivando a intervenção cívica e o sentido de responsabilidade para com o outro. Por isso, é que sinto honrado de pertencer à Secção B da JSD/Lisboa! Porque, enquanto outros preferem discutir os lugares para a lista de não sei quê, enquanto gastam energias e esforços a trazer (e a inventar!) militantes acriticamente só para fazer número, na B encontrei um espaço de reflexão, de troca de ideias e acção política, no sentido nobre do termo. 

 

Esse é o compromisso da seccão B - não se conformar com a perda de vitalidade da democracia fruto da governação de Sócrates, não abdicar do seu pensamento e linha de actuação política para fazer fretes políticos a A, B ou C: 

 

Caros companheiros, sejam, pois, bem-vindos ao blog da Secção B! Cá vos esperamos!    

LinkUma ideia de João Lemos Esteves
Editado por JSD Secção B às 17:38, às 16:29  Mais opiniões (6) Opinar


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