
Já passaram 15 anos de Socialismo e Governos PS, desde 1995. Com um interregno de 2 anos e meio com um Governo PSD que não teve opção senão limpar um pouco a casa. E que saiu (ou foi retirado?) do poder como foi: um parlamento com uma maioria absoluta dissolvido.
E o que temos para mostrar? Um país falido. Quando até o grande Paul Krugman, o economista sempre citado pela Esquerda Portuguesa para justificar tudo, constata que vender dívida pública aos preços a que estamos a vender é ruinoso, algo vai muito mal. Curiosamente, já não o citam.
A esquerda costuma citar Keynes e dizer que "no longo prazo estamos todos mortos". Logo é gastar até não haver mais. O problema - além do facto de a citação ser mal usada, mas isso é matéria para outro post - é que o Longo Prazo chegou. O Longo Prazo são os jovens.
Esses que não encontram emprego porque 15 anos de socialismo deram origem a uma geração com todos os direitos, e nós pagamos a conta. Esses que não conseguem fazer empresas porque Portugal é o País da OCDE com maiores custos iniciais. Esses que, face à falta de oportunidades fazem o obvio: saiem do país. Esses que vão acabar a pagar a festa dos últimos 15 anos. Com juros de 6 a 7 por cento ao ano, um estado falido que já nem tem dinheiro para pagar os juros da dívida que contraiu.
Resta a pergunta: Será que 15 anos chegam? Será que é preciso aterrar o FMI na Portela para o Povo Português entender onde chegamos e mudar de cor política? Ou será que podemos juntar a falência política de um sistema à falência financeira? Começam a não haver desculpas para continuar a votar PS. E começam a não haver desculpas para manter este governo em funções. Por muito menos que isto, o último governo PSD/CDS foi dissolvido.