5.9.09

 

Como tinha prometido anteriormente, não ia perder o próximo episódio da novela "Manuela Moura Guedes - A Dispensada"


Ontem, sexta-feira, o Jornal Nacional foi para o ar, desta vez sem Manuela Moura Guedes. 

Porém, não se passou o mesmo com a peça do Caso Freeport, que foi mesmo para o ar apesar de possivelmente ter sido responsável pelo afastamento da jornalista.


Agora a Prisa (empresa-mãe sediada em Espanha), que antes teria sido apontada como a responsável pelo afastamento de MMG aponta responsabilidades à Media Capital, subsidiária nacional. Afinal de contas, de quem é a culpa? Dos espanhóis (Prisa) ou dos portugueses (Media Capital?

 Segundo o Público uma fonte da Prisa explicou que foi uma decisão "da direcção" do canal" e "com o envolvimento da direcção-geral da Media Capital". No entanto, no ínicio do escândalo a Media Capital atirava a responsabilidade para a Prisa.


No que toca ao Caso Freeport, o director da PJ, Almeida Rodrigues,  já diz, convenientemente acrescente-se, que o conteúdo da carta anónima é "destituído de fundamento".


Esperamos o próximo episódio desta novela. Pode ser que com o tempo a verdade seja, finalmente, conhecida.

 

 

LinkUma ideia de Essi Silva, às 15:38  Opinar

3.9.09

 

 

Mais interrogações sobre o caminho socialista. 

 

Como se não bastasse a Censura bater, novamente, à porta dos Media, vim a constatar que os aparentes partidos de esquerda, frequentemente apelidados de alternativos ao poder cíclico, não trazem nada de novo ao país - nem esperança, nem novas ideias.

 

Um debate bastante pobre. A única riqueza que encontrei foi em demagogia. Jerónimo perdeu votos de esquerda ao demonstrar que já não consegue desenvolver um discurso articulado e coerente, representando um partido que afirma acreditar numa democracia pluripartidária, quando historicamente o PCP alinhava num regime totalitário de partido único. Louçã que poderia ter demonstrado um discurso contundente, que afirmasse melhor as diferenças entre o BE e o PCP, não soube aproveitar o tempo de antena para fazer a demarcação do seu partido em relação ao PCP, demonstrando inclusivamente uma grande admiração pelos deputados do PS. 

 

Quanto à TVI, como diria Mário Crespo, "José Eduardo Moniz fez a TVI e Manuela Moura Guedes era uma parte poderosa da estação. Com o desagrado que receberam, o certo é que eles estão corridos deste universo mediático". A verdade é que foi este o fim esperado, quando Moniz foi afastado da TVI, por mais confortável que ficasse.

Por mais discutível que fosse os estilo jornalístico da TVI e de Manuela Moura Guedes, o certo é que fará falta a sua irreverência, a que habituou o povo português. Aliás é aos portugueses, com o telecomando, a quem compete fazer a análise da situação. Não custa nada carregar num botão e mudar de canal.

É uma perda, por uma questão de qualidade e simbolismo para mim: Liberdade e pluralismo, pilares da Democracia!

 

Outra curiosidade com que fico a arder é sobre o trabalho jornalístico que seria apresentado na sexta-feira...o muito escaldante caso Freeport, com o nosso mediático PM...

 

Enfim... Não percam o próximo episódio, porque nós também não!

 

 

LinkUma ideia de Essi Silva
Editado por JSD Secção B às 22:50, às 21:56  Opinar


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