5.9.09

 

 

Como a Paris Hilton e a Nicole Richie eram unha com carne, agora também Jerónimo e Sócrates parecem Best Friends Forever. Até estavam os dois com gravatas vermelhas!

 

Sim, fiquei derretida, admito. Parecia um pai protector (Sócrates) a olhar candidamente para o seu filho (Jerónimo). Temos divergências, mas afinal também temos convergências, como se ouviu ao princípio. Jerónimo interrogava o Secretário-geral do PS, Sócrates desviava-se. Sem pressão, nem instistência da moderadora ou do líder do PCP.


Numa análise mais séria, Jerónimo mostrou que a velhice trouxe o Alzheimer atrás. O seu discurso não tinha substância e de pouco valeu para fortalecer o PCP enquanto partido. 

 

Sócrates só apontou defeitos à direita, demonstrando a sua faceta calma e vitimizando-se.


Posso ser eu que estou mal habituada, mas os debates não deveriam consistir numa troca de ideias, de argumentos?

Com Jerónimo a dar um discurso pobre e Sócrates a criticar mais "a direita", enquanto expandiu o leque de razões para acreditarmos que o PS é a pior solução para os problemas do nosso país, cheguei a pensar que estivessemos a ver um debate entre camaradas de partido.


Jerónimo acusou o Governo de ter contribuído para um ataque claro aos direitos dos trabalhadores, dos reformados. Sócrates respondeu que o PS "é aquele que, afirmando-se defensor da economia de mercado, no essencial seguiu as orientações neo-liberais que determinam a União Europeia". Portanto a culpa parece ser da UE...

O líder do PCP afirmou que "nas questões estruturantes" o PS segue políticas de direita e interrogou "como é que o Governo tratou alguns responsáveis da crise, que tiveram lucros abissais?" 

Sócrates desviou-se do assunto apontando o aumento do salário mínimo "em termos reais, descontada a inflação", em 10 por cento, revindicando o maior aumento numa legislatura desde o 25 de Abril. Também o programa Novas Oportunidades serviu como argumento para evitar a questão.


Para além desta farsa toda, Sócrates ainda fugiu dos assuntos mais sensíveis e Judite de Sousa mal se importou. E quando a moderadora questionou Jerónimo em relação à mais recente novela da TVI, Sócrates meteu-se a pedir explicações sobre uma expressão que não entendeu "Como assim mais papistas que o Papa?". 


Esperava mais conteúdo mas afinal, o que se pode esperar dum Primeiro-ministro demagogo e gasto e dum líder comunista envelhecido?

 

LinkUma ideia de Essi Silva
Editado por Guilherme Diaz-Bérrio em 06/09/2009 às 02:53, às 22:42  Mais opiniões (2) Opinar

3.9.09

 

 

Mais interrogações sobre o caminho socialista. 

 

Como se não bastasse a Censura bater, novamente, à porta dos Media, vim a constatar que os aparentes partidos de esquerda, frequentemente apelidados de alternativos ao poder cíclico, não trazem nada de novo ao país - nem esperança, nem novas ideias.

 

Um debate bastante pobre. A única riqueza que encontrei foi em demagogia. Jerónimo perdeu votos de esquerda ao demonstrar que já não consegue desenvolver um discurso articulado e coerente, representando um partido que afirma acreditar numa democracia pluripartidária, quando historicamente o PCP alinhava num regime totalitário de partido único. Louçã que poderia ter demonstrado um discurso contundente, que afirmasse melhor as diferenças entre o BE e o PCP, não soube aproveitar o tempo de antena para fazer a demarcação do seu partido em relação ao PCP, demonstrando inclusivamente uma grande admiração pelos deputados do PS. 

 

Quanto à TVI, como diria Mário Crespo, "José Eduardo Moniz fez a TVI e Manuela Moura Guedes era uma parte poderosa da estação. Com o desagrado que receberam, o certo é que eles estão corridos deste universo mediático". A verdade é que foi este o fim esperado, quando Moniz foi afastado da TVI, por mais confortável que ficasse.

Por mais discutível que fosse os estilo jornalístico da TVI e de Manuela Moura Guedes, o certo é que fará falta a sua irreverência, a que habituou o povo português. Aliás é aos portugueses, com o telecomando, a quem compete fazer a análise da situação. Não custa nada carregar num botão e mudar de canal.

É uma perda, por uma questão de qualidade e simbolismo para mim: Liberdade e pluralismo, pilares da Democracia!

 

Outra curiosidade com que fico a arder é sobre o trabalho jornalístico que seria apresentado na sexta-feira...o muito escaldante caso Freeport, com o nosso mediático PM...

 

Enfim... Não percam o próximo episódio, porque nós também não!

 

 

LinkUma ideia de Essi Silva
Editado por JSD Secção B às 22:50, às 21:56  Opinar


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