28.2.11

 


Quando é que o PSD larga o "SD" e passa a ter "LD" ou um "LC"?

 

LinkUma ideia de Pedro Miguel S.M. Rodrigues, às 00:54  Opinar

24.2.11

Ele é vogal de uma dessas entidades reguladoras portuguesas - insisto, não é ministro de país rico, é um vogal de entidade reguladora de país pobre - e foi de Lisboa ao Porto a uma reunião.

 

Foi de avião, o que nem me parece um exagero, embora seja pago pelos meus impostos. Se ele tem uma função pública é bom que gaste o que é eficaz para a exercer bem: ir de avião é rápido e pode ser económico. Chegado ao Aeroporto de Sá Carneiro, o homem telefonou: "Onde está, sr. Martins?" O Martins é o motorista, saiu mais cedo de Lisboa para estar a horas em Pedras Rubras. O vogal da entidade reguladora não suporta a auto-estrada A1. O Martins foi levar o senhor doutor à reunião, esperou por ele, levou-o às compras porque a Baixa portuense é complicada, e foi depositá-lo de volta a Pedras Rubras. O Martins e o nosso carro regressaram pela auto-estrada a Lisboa. O vogal fez contas pelo relógio e concluiu que o Martins não estaria a tempo na Portela. Encolheu os ombros e regressou a casa de táxi, o que também detestava, mas há dias em que se tem de fazer sacrifícios.

 

Na sua crónica nesta edição do DN, o meu camarada Jorge Fiel diz que o Estado tem 28 793 automóveis. Nunca perceberei por que razão os políticos não sabem apresentar medidas duras. Sócrates, ontem, ter-me-ia convencido se tivesse também anunciado que o Estado passou a ter 28 792 automóveis.

 

Por exemplo na Suécia, que é um Pais pobre e de terceiro mundo, só o Primeiro ministro e o dos negócios estrangeiros tem carro, os outros andam como quiserem, de metro de carro (próprio) ou a pé, ou de bicicleta. Eu realmente gosto de viver em países ricos como este onde há gente fina e realmente rica como este artista, quer dizer, rica com o dinheiro dos outros.

 

Realmente estoirar com o taco dos outros não custa nada, nem dói nada.

LinkUma ideia de Ricardo de Moraes e Soares, às 16:09  Opinar

23.2.11

Isabel I de Inglaterra, pouco tempo depois de ascender ao trono, ordenou purgas de católicos por todo o Reino. Ao contrário da sua predecessora católica que o havia feito contra os protestantes, Isabel I não o fez por facciosismo, fê-lo por razões de estado. Após concluir o projecto do seu pai e libertar Londres da dependência de Roma, Isabel decidiu não casar e declarar-se a monarca virgem, dando aos Ingleses um novo santo, um santo contemporâneo e nacional.


Com o crescimento gradual da componente social dos vários aparelhos Estado um pouco por todo o mundo, os líderes são cada vez menos vistos como políticos – na acepção clássica do termo, L’État n’est pas moi

Ao longo de toda a História, os líderes eram vistos como o centro dos assuntos de Estado. Para eles fluíam as receitas fiscais e deles derivava a iniciativa para os projectos nacionais. Com a consolidação do estado ocidental, soberano e burocrático, os líderes perderam esta centralidade no processo político.


A dramática ascensão económica que a Europa e o ocidente sofreram no século XIX graças à sua posição na vanguarda das descobertas tecnológicas e da evolução produtiva possibilitou também que vários governos pela Europa fora pudessem dedicar recursos financeiros à saúde pública e à educação. Simultaneamente, desde a revolução industrial que tem havido uma vontade de profissionalizar as forças armadas de modo a permitir que a população nacional se possa dedicar exclusivamente ao processo produtivo.


Mas consequências houve que acabaram por se revelar contra-producentes. Uma vez que as populações passaram a deter cidadania e com esta, privilégios de nascimento e direito à integridade física (segurança individual e salvaguarda em relação à violência bélica), se é verdade que a classe média melhorou o standard das condições de vida, também é verdade que as burocracias estatais acabaram sobrecarregadas com despesas que nunca antes haviam tido de gerir. As guerras por seu lado, passaram a ser vistas como prerrogativas elitistas e pouco relacionadas com o bem-estar das populações. O Estado científico ocidental de índole liberal exige pouco dos seus cidadãos constituintes e oferece muito.


No processo político democrático dos dias de hoje, os partidos dividem-se entre aqueles que defendem os interesses da classe média alta e os que representam as classes baixas. O chamado ‘centro’ que todos os partidos disputam - numa tentativa de lograr uma maioria eleitoral - é constituído pela classe média-baixa, a mesma que há um século atrás estava na pobreza e que é hoje remediada.


Neste contexto, a dinâmica política favorece a centralização do Estado numa crescente tentativa de assegurar recursos fiscais que assegurem a manutenção do Estado-social, i.e. saúde e educação pois são estes os sectores que hoje absorvem a maior parte dos recursos do orçamento de Estado. Por conseguinte, decorre naturalmente que numa sociedade de Estado-providência, os líderes políticos sejam perspectivados como assistentes sociais. À direita e nos partidos que defendem os interesses da classe média alta, os líderes querem-se como gestores mas a conquista do centro – ou seja do voto da classe média-baixa – obriga ainda assim ao discurso da assistência social, dos ‘candidatos do povo’. Sobretudo em países como Portugal aonde a classe média baixa impera.


Mas este ónus da assistência social deturpa a função do ‘líder’ do ‘político’ clássico, daquele que tem por função velar pelos interesses de Estado; do Estadista.

Assim se explica o endividamento incontrolável das repúblicas europeias (comportamento de nouveau riche da parte de estados pouco abastados), assim se explica a política externa guiada por valores caridosos e em detrimento de interesses nacionais, assim se explica o delapidar dos orçamentos da defesa e dos serviços de informações, assim se explica as incompatíveis reformas e políticas de diferentes partidos, consoante os interesses que defendem.


O sistema democrático é sustentável em estados aonde a consciência cívica impede divisões de maior em questões de interesse nacional. Não são frequentes as revoluções na Escandinávia ou nos países anglófonos. O mesmo não se passa em Portugal aonde um século de república implica já três regimes diferentes e um quarto no horizonte.

Aonde está a nossa Isabel I? Aonde está o caminho próprio e nacional?

Parte do futuro debate constitucional terá que ser a viabilidade de importarmos regras democráticas inadaptáveis à nossa realidade social.

 

 

Um texto do convidado Miguel Nunes Silva, co-autor no Psicolaranja e formado em Relações Internacionais pelo ISCSP


 

LinkUma ideia de JSD Secção B, às 15:00  Opinar

12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade pela
demissão de toda a classe política


A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo
que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de
chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem
abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam
em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a
pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores,
suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três
Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes,
profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na
Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras
libações, tudo à custa do pagode;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não
servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares
de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos
municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E
os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de
cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser
auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa
reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821,
etc...;

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200
euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas
Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização
dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem
verbas para as suas actividades;

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das
Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das
horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e
até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não
permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como
levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras,
etc;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e
respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos
contribuintes

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por
nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe
total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO
SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR
DOS SEUS INTERESSES....;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que
servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de
província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de
PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás
oligarquias locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre
aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo,
no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar,
julgar e condenar;

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e
entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e
BPP;

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos,
onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma
recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões
ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de
funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a
quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a
nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que
grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas),
que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se
locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao
controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo
preço que "entendem"...;

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo,
confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram
patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando
preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas
pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos
dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência
aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns
anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com
que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de
justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não
prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que
tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos
ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos
políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e
depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

 

 

Sim, à guerra contra estes mentecaptos chipistas!

LinkUma ideia de Ricardo de Moraes e Soares, às 11:50  Mais opiniões (1) Opinar

15.2.11

SE ÉS PORTUGUÊS E GOSTAS DE PORTUGAL TENS O DEVER DE FAZER ALGUMA COISA.
CHEGA DE SERMOS ALDRABADOS, ROUBADOS, GOZADOS.
CHEGA DE FALTAS DE RESPEITO POR QUEM TRABALHA E PRODUZ.
O LUÍS NAZARÉ DISSE QUE BASTAVA QUE PRIVATIVASSEM A RTP PARA NÃO HAVER ESTA AVALANCHE DE CORTES NAS RECEITAS E AUMENTOS DE IMPOSTOS.
EM VEZ DISSO , O GOVERNO QUER AUMENTAR EM 30% A TAXA DE AUDIOVISUAL DEBITADA NA FACTURA DA EDP PARA PAGAR OS ORDENADOS MILIONÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DA RTP, por ex.:
Catarina Furtado: 25.000,00 EUR / mês x 14 meses
Judite de Sousa: 15.000,00 EUR / mês x 14 meses

Malato: 20.000,00 EUR / mês x 14 meses
O escritor: 16.000,00 EUR / Mês x 14 meses
O chefe de programação: 17.000,00 EUR / mês x 14 meses
etc., etc., etc..
Por outro lado um casal que tenha 1 filho e ganhe no seu conjunto 800,00 EUR mês é-lhe retirado o abono de família.

Esta gente está no seu perfeito juízo?
Devem estar a gozar com a nossa cara. Até aqui pensaram que eramos todos estupidos. Agora pensam que somos parvos. E se este orçamento passar a culpa é dos todos os portugueses que deixam o país ser gerido por estes politicozinhos provincianos que nunca geriram nada, que não sabem nada, que levaram o país à falência, que fizeram leis para terem 2, 3 e 4 reformas e deixar o povo à míngua.


ESTAMOS A VIVER A DITADURA DA DEMOCRACIA DE LADRÕES.
VENHA O FMI. VENHA BRUXELAS. VENHA A ALEMANHA. VENHA ESPANHA. VENHAM TODOS GOVERNAR ESTE PAÍS.
POLÍTICOS PORTUGUESES DEMITAM-SE.
VENDAM A RTP. FECHEM A RTP. NÃO NOS ROUBEM O PÃO NOSSO DE CADA DIA.
DEIXEM-NOS VIVER COM DIGNIDADE. DEIXEM VIVER OS NOSSOS FILHOS PORQUE TÊM ESSE DIREITO. NÃO NOS ASFIXIEM MAIS.

LinkUma ideia de Ricardo de Moraes e Soares, às 19:20  Opinar

8.2.11

Segundo o art. 73º, nº 2, da Constituição:

 

O Estado promove a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida colectiva.

 

Qualquer pessoa com o mínimo de bom-senso entende que para prosseguir esta tarefa, o Estado deveria preocupar-se com a qualidade das escolas e não com a sua propriedade.

 

Na verdade, a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades socio-económicas e o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância serão efectivamente coseguidos apenas se tivermos escolas de qualidade acessíveis a todas as classes sociais.

 

Os contratos de associação com escolas do ensino particular e cooperativo surgiram na década de 1980, numa altura em que o Estado não conseguia garantir lugar a todos os alunos na rede pública, sobretudo após o alargamento da escolaridade obrigatória, em 1986. Passou então a financiar estabelecimentos privados em zonas onde a oferta pública não existia ou era insuficiente, com a condição de estes funcionarem como escolas públicas: o ensino é gratuito e os alunos não podem ser seleccionados.

 

Paradoxalmente, numa altura em que a população escolar começou a diminuir em muitas regiões (a partir da década de 1990, com a quebra da natalidade), o Estado lembrou-se de construir uma série de escolas estatais em zonas já cobertas pela rede de escolas particulares e cooperativas com contrato de associação. E agora, com o cinto a apertar, o Governo diz que muitos dos apoios ao privado já não se justificam!

 

A Ministra da Educação, concretizando as políticas de José Sócrates, apenas se lembra de dizer que a sua função não é defender interesses privados mas sim «administrar os recursos de todos os portugueses.»

 

A verdade é que, nesta altura, o Ministério da Educação está mais preocupado em controlar as escolas públicas do que em discutir o que realmente interessa, isto é, a qualidade do ensino público.

 

Não bastava a redução de 30% no apoio às escolas particulares: a Ministra da Educação quer agora reduzir o número de turmas financiadas pelo Estado.

Isabel Alçada diz que ainda não tomou uma decisão definitiva, mas... admitiu hoje, no Parlamento, que o Executivo está em negociações com a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) no sentido de proceder a «uma diminuição gradual do número de turmas com as quais o Ministério tem contrato». Inclusivamente, diz que a sua função «não é defender interesses privados» mas sim «verificar a equidade na forma como é feita a administração dos recursos de todos os portugueses».


E porque não é capaz de apresentar números relativos ao ensino privado, a Ministra da Educação aproveitou a sua ida à Comissão Parlamentar de Educação para revelar as estimativas de custos para este ano relativas ao ensino público: cerca de € 3.300 anuais por aluno, o que equivale a um total de € 75 mil anuais por turma, menos 10 mil euros que em 2010, ou seja, mais uma aventura na propaganda socrática, já que o Governo nunca explicou como chegou a estes valores, o que levou o CDS/PP com o apoio do PPD/PSD a pedir a criação de um grupo de trabalho no Parlamento que aferisse os custos na escola estatal e nas privadas com contrato de associação. Claro que a proposta foi chumbada pelo Partido Socialista.

 

Eu não responderia melhor que Bagão Félix, segundo o qual «é de desconfiar desses números todos porque os números são os que nós queremos: para qualquer situação eu posso dar o número que quero.»

 

Os cortes no financiamento estatal às escolas particulares e cooperativas com contrato de associação já começaram em Janeiro: de uma média de € 114 mil por turma passou-se para € 90 mil. E em Setembro passaremos para € 80 mil: insuficiente para o funcionamento das escolas.

 

Claro que um colégio que deixe de ter contrato de associação pode sempre manter-se de portas abertas e passar a cobrar propinas a todos: mas isso  é contribuir para uma sociedade mais injusta e sem igualdade de oportunidades, para o aprofundamento das desigualdades socio-económicas e para um sistema de ensino cada vez menos competitivo (para não falar no desemprego dos professores dos colégios); isto num país onde cada criança ou jovem deveria ter a oportunidade de frequentar uma escola com a qualidade de um Liceu Francês*: não pela fortuna dos pais, mas pela liberdade de ensino, que é um direito fundamental.

 

* escola onde se formou a Ministra da Educação

LinkUma ideia de Nuno Miler Bastos, às 23:55  Opinar

28.1.11

 

 

Sim, avizinha-se um "bom" ano, que se irá tornar ainda mais dramático daqui por outros 12 meses, quando forem feitas e entregues as declarações de IRS, IRC e demais tributos, referentes ao presente ano / exercício!

Mas o problema coloca-se no imediato! É que o Janeiro está praticamente  acabado, já corre o ano fiscal de 2011, e a Direcção-Geral dos Impostos ainda não sabe como aplicar as novas provisões legais, que entraram em vigor com a Lei do OE 2011!
Tentando obter esclarecimentos junto dos mais altos superiores hierárquicos dos Serviços Centrais respectivos, a resposta é muito idêntica, e o esclarecimento é nulo: "não sabemos o que o Governo quer através das palavras do legislador"; "aguarda despacho, sem conhecimento do sentido do mesmo"; "consta do OE, e já está em vigor, mas falta Portaria que venha esclarecer quanto ao alcance da limitação / alteração"...

Dois exemplos: as polémicas alusivas ao art. 52o do CIRC e à Verba 2.15 do IVA, que ao lado de outras, se vão conjugando num misto de "não sei, não quero saber... E tenho raiva de quem sabe"!!

Estamos em 28 de Janeiro, meus Srs.!!!...

E se já Miguel Macedo acusou categoricamente o Governo, que nos deixou neste estado de sítio, de não ter consciência dos sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses, pois então acreditem, e é preocupante, que a DGCI também não...!

Any thoughts on this one?!

 

Uma reflexão de Raquel Seno Vilão

LinkUma ideia de JSD Secção B, às 13:27  Opinar

25.1.11

Como explicar a sobrevivência de um regime se os votos nulos e brancos, juntos, conseguem ter 200.000 partidários?

LinkUma ideia de Pedro Miguel S.M. Rodrigues, às 22:08  Opinar

24.1.11

Ontem decorreu mais um acto eleitoral em Portugal. Elegemos Cavaco Silva como Presidente da República.

 

Ficam as votações nas nossas 6 juntas de freguesia:

 

Alto do Pina

 

Cavaco Silva    56,55%    2511
Manuel Alegre 17,95% 797
Fernando Nobre 15,27% 678
Francisco Lopes 5,36% 238
José Coelho 3,15% 140
Defensor Moura 1,71% 76

 

Alvalade

 

Cavaco Silva     59,02%    2817
Manuel Alegre 17,28% 825
Fernando Nobre 14,46% 690
Francisco Lopes 4,59% 219
José Coelho 3,04% 145
Defensor Moura 1,61% 77

 

Campo Grande

 

Cavaco Silva       52,1%     2469
Manuel Alegre 20,72% 982
Fernando Nobre 15,45% 732
Francisco Lopes 6,63% 314
José Coelho 3,5% 166
Defensor Moura 1,6% 76

 

Nossa Senhora de Fátima

 

Cavaco Silva      56,93%     4395
Manuel Alegre 19,29% 1489
Fernando Nobre 13,86% 1070
Francisco Lopes 5,04% 389
José Coelho 2,89% 223
Defensor Moura 1,99% 154

 

São João de Brito

 

Cavaco Silva        59,32%     3676
Manuel Alegre 16,83% 1043
Fernando Nobre 15,01% 930
Francisco Lopes 4,66% 289
José Coelho 2,52% 156
Defensor Moura 1,66% 103

 

São João de Deus

 

Cavaco Silva         59,3%      3316
Manuel Alegre 16,4% 917
Fernando Nobre 15,72% 879
Francisco Lopes 4,06% 227
José Coelho 2,75% 154
Defensor Moura 1,77% 99

 

 

Uma vitória clara no Alto do Pina, em Alvalade, no Campo Grande, em Nossa Senhora de Fátima, em S. João de Brito e S. João de Deus. Parabéns Cavaco Silva!

LinkUma ideia de Diogo Agostinho, às 11:42  Opinar

 

Caros Companheiros e Companheiras,

 

 

Há duas semanas atrás recebi a minha convocatória para estar presente numas mas largas centenas de mesas de votos espalhadas de norte a sul do país. Como cidadão, com sentido cívico e, no meu sentido de dever perante a situação de eleições nacionais, lá fui eu como Secretário para a mesa de voto n.º3 da Escola n.º111 da Freguesia de São João de Brito.

 

Como é usual da minha parte, levo sempre o meu portátil para a minha mesa, pois, sei sempre, que existe algum cidadão distraído, que leva consigo o seu simplex na sua carteira com a modesta ideia que dá para tudo.

 

Nos actos eleitorais nesta freguesia é normal, ou melhor, prática usual, dos eleitores só aparecerem por volta das 10:20 da manhã, logo depois da primeira missa da manhã. Largas filas formam-se à porta da minha mesa, visto, tratar-se de uma mesa de voto que abrange uma faixa etária muito idosa, como eu "carinhosamente" costumo designar, os velhos guerreiros do 25 de Abril.

 

Mas as filas, as resmunguices e a desgraça para conseguir despachar todas as pessoas é frequente neste tipo de situações, contudo, desta vez foi largamente diferente.

 

As presidenciais 2011 foram desastrosas nas mesas de voto, um escândalo total e desmesurado, o que se passou com os cartões de cidadão, o simplex deste governo socialista.

 

Passei meia manhã enfiado no meu portátil a verificar no site do portal do eleitor o número de eleitor de grande parte dos eleitores da freguesia, tanto da minha mesa, como das outras 9 mesas de voto. O mais caricato desta situação, é que os eleitores queixam-se que o Instituto do Registo Civil informa os cidadãos, que o cartão é para tudo, para tudo? Ontem viu-se o quanto é verdadeiro esta estranha afirmação. Foi um caos, mas isto não foi o pior, o pior é quanto eleitores que vivem na freguesia à anos e aparecem registados em Carnide, na Moita, em Paço de Arcos em Oeiras, em Santa Maria dos Olivais ou, no cumulo dos cúmulos, como eleitores desconhecidos. Eleitores desconhecidos? Eleitores que eu conheço da freguesia? Alguma coisa está mal!

 

Às 12:40 aparecem na escola os jornalistas da sic, em que, tentam saber como se encontra o acto eleitoral. São informados dos problemas existentes derivado ao fracasso do cartão de cidadão, também alguém lhes informa, que sou eu que está a tentar resolver da melhor forma possível o problema instaurado pelo simplex governamental. O jornalista, pretende assim falar comigo relativamente a esta situação anormal e bastante desagradável ao eleitor.

 

O telejornal Sic das 13:00 abre assim, com um directo na escola n.º 111, que no qual sou entrevistado directamente para um Portugal continental e ilhas, sobre o maravilhoso cartãozinho azul que deu a maior bronca da sua história. Falo sobre os problemas do cartão derivado ao facto de não se dar às freguesias o leitor do cartão electrónico, entre nós, não se faz omeletes sem ovos, continuando, discurso sobre os problemas electrónicos do cartão, derivado ao facto de os eleitores aparecerem registados em locais totalmente diferentes da sua área de residência, tendo como consequência, não votarem e, assim, concordo plenamente com o famoso Governo Sombra, que no qual sou fã, existe dois tipos de abstenção, aqueles que não queriam votar e aqueles que queriam mas o cartão não deixou votar.

 

Às 13:45, sou informado que vou ser novamente entrevistado em directo para a Sic Noticias às 14:00. Assim, chagando à dita hora, volto novamente a vincar sobre o assunto do problema do cartão que não tem nada de simples, mas sim, de muito complicado. Acrescentando a este problema um novo problema, o site tinha ido abaixo. Às 14:00 o site oficial para poder-se obter o número de eleitor tinha bloqueado, assim, se os problemas já eram enormes, mais se complicou.

 

Com tantos problemas instaurados, tive de informar os eleitores para deslocarem-se à junta de freguesia, pois já não os podia ajudar.

 

Com o final das eleições e, depois de tantos percalços, na minha mesa ganhou, e bem, o Excelentíssimo Presidente Aníbal Cavaco Silva com 445 votos.

 

Cumpri o meu dever, como cidadão quando votei, como agente político cívico quando estive presente na mesa e na ajuda que prestei a largas dezenas de eleitores ao fornecer-lhes a ajuda electrónica do meu portátil, como membro do PSD, por ter informado o país dos erros gravíssimos deste governo socialista.

 

Chegando ao fim de tudo, fico feliz, por conseguir levar o Governo a ter de prestar contas e ter de apurar responsabilidades sobre este cartão.

 

 

http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5ghFk0zo1p7fw1522_-EG2FfEiBrg?docId=12027040

 

http://noticias.pt.msn.com/Politica/article.aspx?cp-documentid=155949184

 

http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2011/1/dir-geral-da-administracao-interna-admite-dificuldades-no-acesso-ao-portal-do-eleitor23-01-2011-1911.htm

LinkUma ideia de Ricardo de Moraes e Soares
Editado por JSD Secção B em 31/01/2011 às 13:34, às 08:30  Opinar


Mensagem do Presidente

Bem-vindo ao blog da B. A Secção B sempre se distinguiu por uma forma de estar na Política, fazer Política, mas principalmente pensar Politica. Este espaço é disso representativo: um local de debate, troca de ideias e ideais. Participa, temos as portas abertas a todos os contributos! Abraço e até já! Guilherme Diaz-Bérrio
Notícias

Presidenciais

Acreditas em Portugal? Se acreditas no teu país e num bom Presidente, vota em algúem que tem competência, experiência de vida e que respeita os interesses do teu país. Dia 23 de Janeiro, VOTA Cavaco Silva
Órgãos da Secção
. MESA DO PLENÁRIO Presidente:
João Gomes da Silva
Vice-Presidente:
Inês Palma Ramalho
Secretário:
Ana Sofia Lamares
Suplentes:
Sara Castanho
Nuno Martins
José Carlos Pereira

. COMISSÃO POLÍTICA Presidente:
Guilherme Diaz-Bérrio
Vice-Presidentes:
João Prazeres de Matos
Joana Tenazinha
Michael Dean Fialho
Secretário-Geral:
Diogo Santos
Vogal:
Nuno Miller Bastos
Essi Leppänen da Silva
Ivan Roque Duarte
Leonor Vieira
Luís Miguel Frias Figueiredo e Oliveira
Maria Inês Bandeiras
João Lemos Esteves
Ricardo Soares
Suplentes:
Rita Fidalgo Fonseca
Miguel Botelho
Ana João Pissarra
Jorge Pinheiro
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